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Enviada em: 20/10/2017

As redes sociais foram criadas com o objetivo de ampliação do convívio e da conexão com a sociedade no mundo virtual. Nesse contexto, enquanto esse objetivo se desenvolve, muitas similaridades com a sociedade, inclusive seus problemas, são encontrados nesse ambiente. Contudo, alguns desses problemas, como a intolerância e o discurso de ódio, estão em ascensão nesses meios, o que constitui a necessidade de mudança em como lidar com as redes sociais no Brasil.  O anonimato, nesse sentido, dá mais facilidade aos indivíduos que acreditam possuir algum tipo de superioridade entre seus iguais, tanto perante à lei quanto à sociedade civil, a propagar frequentemente discursos de ódio nas redes sociais. Desse modo, foi até cunhada pela a mídia a denominação de "cyberbullying" a todas essas formas de intolerância. Todavia, a crença de um anonimato irreversível nesse ambiente, pode ser contornada para que os criminosos investigados por delitos quanto à prática da intolerância sejam punidos.  Em meio a essa discussão, é preciso frisar que, muitos casos, existe uma divergência entre atribuir o valor de um discurso como uma forma de expressão do indivíduo ou um crime contra a vida. Nessa óptica, a Declaração dos Direitos é necessária para clarear as circunstâncias. Desse modo, nesse documento se faz aparente a superioridade do direito à vida ou à dignidade humana em detrimento da liberdade de expressão. Portanto, seguindo seus preceitos pode-se alcançar a civilidade.  Destarte, em concordância com os dados expostos e segundo o ativista Mahatma Gandhi "o futuro depende daquilo que fazemos hoje". Portanto, medidas são necessárias para combater esse impasse. Dessa maneira, com o apoio da mídia, políticas conscientizadoras, encabeçadas pelas equipes responsáveis por redes sociais, podem ser noticiadas aos seus usuários, além da criação pelas mesmas de algoritmos que conduzam a averiguação de mensagens suspeitas ou denunciadas.   Outrossim, podem ser abertas aulas de debate sobre crimes cometidos no ambiente virtual na rede pública de ensino, sendo essas orientadas por graduados em Direito encaminhados pelo Ministério da Justiça. Logo, com essas medidas, discussões mais profundas sobre o tema entre os estudantes e a população brasileira frequentadora das redes sociais serão propostas, promovendo, assim, mudanças de comportamento que diminuirão os casos de intolerância no ambiente virtual.