Enviada em: 12/10/2017

Desde a consolidação do capitalismo no século XVI e a ampliação da tecnologia, o uso demasiado pelos meios de comunicações consolidou-se e permaneceu forte. Todavia, indivíduos utilizam-se destes meios para divulgar conteúdos preconceituosos sobre os demais. Dessa forma, muito se tem discutido sobre a questão da intolerância e discurso de ódio nas redes sociais, seja pela ineficácia das leis, seja pela lenta mudança na mentalidade social.         É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com a primeira lei de Newton, diz que a tendência dos corpos, quando nenhuma força é exercida sobre eles, é permanecer em seu estado natural. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o uso continuo da utilização dos meios de comunicação para promover mensagens de ódio e racismo se encontram em "estado natural", haja visto que, nenhuma "força é aplicada", devido á ausência de leis para quem prática crimes cibernéticos. Por consequência, o abismo entre oprimidos e opressores torna-se, portanto, maior.   Outrossim, destaca-se o preconceito como impulsionador do cyberbullying. Segundo os dados da ONG Safernet, entre os anos de 2010 e 2013, as denúncias contra páginas que disseminaram conteúdos preconceituosos -racistas, homofóbicos e xenofóbicos- contra uma parcela da população aumentou em mais de 200%. Desta maneira, observa-se a dificuldade que tem a sociedade de se libertar de sua ignorância, de agir de acordo com a racionalidade, e não conforme as convenções descabidas.        Entende-se, diante do exposto, a real necessidade de campanhas com incentivo governamental, para estimular na sociedade o pensamento critico-reflexivo perante aos conteúdos preconceituosas nas redes sociais. Além do mais, a participação da mídia, escolas, instituições formadora de valores, junto ás Ong's proporcionar palestras á pais e alunos que discutem a utilização de recursos digitais como um meio agregador, e não como substituto para disseminação do ódio.