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Enviada em: 12/10/2017

As redes sociais desempenham importante função social de interação a nível global e entretenimento. Seu uso tornou-se cada vez mais frequente com o avanço tecnológico e, apesar de seus grandes benefícios, acaba promovendo o aumento da intolerância e discurso de ódio com publicações discriminatórias, provenientes da errônea interpretação da liberdade de expressão e a falsa ideia de anonimato.       A liberdade de expressão é um direito limitado e o abuso desta está intimamente ligado ao discurso de ódio. Ao acharem que estão exercendo este direito, os usuários criam e divulgam postagens com conteúdos que inferiorizam terceiros e incitam violência.        O suposto anonimato virtual contribui para a disseminação do uso irresponsável das redes sociais ampliando o problema com a falsa impressão de impunidade ao discurso de ódio, que geralmente é voltado às minorias, como os casos dos comentários racistas sofridos pela jornalista Maria Julia Coutinho e a atriz Taís Araújo em suas respectivas redes sociais.       Portanto medidas são necessárias para resolver este impasse, como a criação de órgãos públicos especializados na área virtual visando potencializar a fiscalização e elaboração de leis específicas. As vítimas de crimes cibernéticos devem recorrer ao Safernet (site de denúncias) para que haja a devida punição. Campanhas governamentais podem impulsionar iniciativas contra o discurso de ódio e respeito ao outro, tanto nas redes sociais quanto fora delas.