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Enviada em: 15/10/2017

O advento tecnológico proporcionou uma maior flexibilidade de comunicação e transmissão de informações. Entretanto, junto aos benefícios vieram os problemas relacionados à intolerância e discurso de ódio nas redes sociais, existente desde os primórdios e expandido com o surgimento da tecnologia na contemporaneidade.    Ademais, com a maior facilidade de expressar opiniões e sentimentos, as redes sociais transformaram- se em uma espécie de refúgio à propagação do ódio e intolerância aos negros, homossexuais, políticos e etc. Outrossim, a oportunidade de se manter no anonimato contribui para tais efeitos, visto que, desse modo, sentem- se mais seguros e destemidos para expressar seus sentimentos misóginos.    Embora existam instituições que criam instrumentos de combate a este tipo de crime- como o site Safernet, por exemplo, que detecta alguns dos criminosos- o problema tem crescido significativamente. Segundo uma pesquisa realizada pela empresa Intel Security, pouco mais de 20%, das 507 crianças entrevistadas, relatam ter sofrido algum tipo de preconceito e 66% afirmaram ter presenciado casos de agressões nas mídias sociais.   Torna- se evidente, portanto, que medidas fazem- se necessárias na resolução da problemática. O Governo Federal deve disponibilizar recursos financeiros para que empresas especializadas em investigações de crimes cibernéticos identifiquem com maior precisão criminosos que usufruem da internet para propagar o ódio e a intolerância. Paralelo a isso, os usuários das redes sociais devem criar comunidades em maior escala, salientando a importância da denúncia e das conseqüências ao se praticar esses crimes. Por tudo isso, o Poder Legislativo deve criar leis mais severas que auxiliem na erradicação do problema, uma vez que, dessa maneira, serão inibidos a cometer mais crimes. Só assim, haverá uma sociedade mais temida no que tange a lei e menos intolerante no que tange às divergências.