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Enviada em: 05/11/2017

Segundo Pitágoras, é necessário educar as crianças para não punir os adultos. Nesse contexto, é incontrovertível a função social pedagógica nos ensinamentos da empatia e tolerância ao próximo para o ser humano. Entretanto, no Brasil, tal posicionamento não progride, pois o discurso de ódio e comentários preconceituosos na internet ainda representam um impasse presente no meio social. Desse modo, devem ser traçadas estratégias para combater essa problemática.       A princípio, vale ressaltar as informações falsas compartilhadas nas redes sociais. Pode mencionar, por exemplo, o caso da mulher morta no interior de São Paulo, após ser lixada pela população com falsos boatos que sequestrava crianças para rituais de magia negra. Todavia, essa agressão só reflete o reflexo de uma sociedade intolerante e alienada, cujos crimes cibernético tem-se tornado um grande temor no tecido social, pois, muitas vezes, apesar de ocorrer a denúncia os agressores atrás das telas não são reconhecido e dificulta a progressão da legislação. Dessa forma, não é à toa que aumentou 200% o número de denúncias cibernéticas nos últimos 3 anos, segundo o site Conexão Pública.                  Ademais, a questão está longe de ser resolvida. Segundo Valtaire, posso até não concordar com o que você diz, mas defenderei até a morte pelo que você tem de dizê-lá. Entretanto, não é isso o que vem ocorrendo nas interações tecnológicas, pois o cenário de preconceito e homofobia é uns dos principais motivos do discurso de ódio na internet. Dois fatos disso foi  o ator Paulo Gustavo, após sofrer chacotas e humilhação pela orientação sexual dele no Instagram e a atriz Taís Araujo vítima de racismo depois de publicar uma foto no facebook. Desse maneira, resgatando o conceito pitagórico e adicionando a teoria egocêntrica, as pessoas agem de forma discriminante quem não siga a sua linha pensamento de forma intolerante.        Intolerância, portanto, representa um impasse no tecido social brasileiro. Para não punir os adultos, é necessário o Poder Executivo vigorar mais a Lei, aumentando os valores das multas ou até mesmo prender os agressores sem direito a fiança, dependendo da gravidade do crime. Além disso, as ONGs, em parceria com as mídias, devem criar um site de entretenimento contra o discurso de ódio, na internet, que chamaria "Respeito o próximo". Nele, os cidadãos seriam guiados a como denunciar, com auxílio psicológico para as vítimas e todo direcionamento correto para que não tenha nenhum trauma. E, por último, o Ministério da Educação deve aumentar a carga horárias das aulas de sociologia nas escolas, para os professores ensinarem os alunos sobre empatia e tolerância.