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Enviada em: 12/10/2017

No limiar do século XXI, é evidente que com a globalização a internet está sendo muito utilizada, também, para denegrir e ofender grupos desse meio. Entretanto, as autoridades públicas não têm dado a atenção necessária as suas causas, o que, além de agravar o problema, retarda ainda mais a sua resolução. Diante disso, é válido pontuar quais as dificuldades que impedem o combate desse paradigma, tais como, a inércia do Governo e o desrespeito de alguns indivíduos nas redes sociais.     Nesse contexto, observa-se que a repressão ao diferente é decorrente de contextos históricos como a época do Brasil República, com regimes autoritários. Todavia, na modernidade, atos de intolerância, incapacidade de conviver com a diversidade, ainda acontecem na sociedade. Porém, agora com mais um elemento de se praticar esse ato, a internet. Isso ocorre devido ás negligências governamentais, acarretando impasses no corpo social. Dessa forma, a omissão do setor público afeta no aumento de tal problemática.   Convém pontuar, ainda, que o egocentrismo e a falta de respeito das pessoas, no âmbito virtual, disseminam o discurso de ódio. Contudo, segundo a Constituição brasileira, todos têm direito a liberdade de expressão. No entanto, existem outros artigos que limitam essa liberdade, e o respeito ao próximo é fundamental. Além disso, a internet é um meio de comunicação, mas o uso irresponsável de tal e da liberdade da expressão como, por exemplo,o intuito de inferiorizar, de discriminar ou de fazer apologia a violência ocasionam conflitos virtuais. Outrossim, analisando de maneira análoga ao pensamento de Zygmunt Bauman, a lógica capitalista tornou as relações artificiais e fluidas. Nesse sentido, percebe-se que atos de ofensa prejudicam o convívio nas redes, gerando o discurso de ódio.   Evidencia-se, portanto, a necessidade de medidas que auxiliem na mitigação dos entraves da questão do discurso de ódio na esfera virtual. Assim, o Governo, em parceria com o Ministério da Educação, devem investir na educação de cunho crítico e social, como aulas de Direitos Humanos e Antropologia, em todas as escolas, visando á compreensão e o respeito de opiniões e de culturas dispares. Ademais, cabe ao setor Legislativo implementar e vigorar leis mais consistentes no que tange à questão da intolerância na internet, como aplicativos  para denúncias, tendo em vista a diminuição desses casos.Com isso, pode-se obter uma melhora no quesito de atos e de manifestações ofensivas nas redes sociais.