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Enviada em: 16/10/2017

Em um mundo globalizado a internet é de grande importância para fontes de informação e uma rápida comunicação através das redes sociais. No entanto, esta rede global possibilita o anonimato associado à errônea utilização da liberdade de expressão. Nesse contexto, cria-se espaço para os discursos de ódio, que sem dúvida, resulta na discriminação e nos preconceitos da sociedade. Desse modo, o discurso de ódio é na verdade a demonstração da incapacidade de reconhecer e respeitar a diferença.         Mormente, as redes sociais validam o ódio das pessoas. Cerca de 84% das mensagens em redes sociais tem tema de abordagem negativa, de acordo com o projeto Comunica que Muda. Sendo assim, o anonimato associado a textos ofensivos estimula a propagar opiniões danosas que na internet tornam-se validas.    Segundo Sigmund Freud, somos feitos de carne, mas temos de viver como se fossemos de ferro. É necessário ressaltar a influencia mental e fisicamente negativas dos discursos de ódio na vida das pessoas conectadas na internet. A população brasileira não está saudável emocionalmente e psicologicamente. A intolerância tem por consequência a constante fiscalização da vida de terceiros.        Destarte, o Brasil tem o preconceito e a discriminação como alicerce para sua cultura o que influência, consecutivamente na população e no discurso de ódio nas redes sociais. Com a internet possibilitando o anonimato não há um policiamento adequado para tais infrações. Torna-se imperativo que o Governo Federal e a Polícia Federal façam uma parceria com empresas que fabriquem aplicativos, já existentes no mercado tecnológico, para o policiamento online. Ademais, que ampliem o conjunto de leis para a internet, onde será possível ministrar cada caso individualmente. Apenas sob tal perspectiva é possível amenizar as causas dos discursos de ódio no Brasil.