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Enviada em: 15/10/2017

Há algum tempo, a questão da intolerância nas redes sociais vem gerando discussões. Com isso, ocorre a inclusão dos discursos de ódio, oriundos da vida real, na vida virtual. Assim, nota-se que as pessoas expressam seus pensamentos de forma despreocupada e alcançam um grande número de pessoas nas redes.       É indiscutível que, o advento das redes sociais possibilitou um intercâmbio e uma ligação entre pessoas de ambientes diferentes. Por conta disso, esse novo espaço tornou-se mais suscetível à liberdade de expressão e impulsionou a divulgação de pontos de vista distintos. Entretanto, é importante diferenciar a liberdade de falar sobre temas do cotidiano e a de falar sobre temas que envolvam preconceito, pois, ao comentar estes, não está sendo praticada a liberdade de expressão, está sendo cometido crimes de ódio e preconceito.      De acordo com dados da ONU, em 2015, 3,2 bilhões de pessoas tinham acesso à internet no mundo. Desta forma, há um número grande de pessoas publicando nas redes sociais e estas contêm pensamentos diversos, sendo que, muitas vezes, encontram outras que pensam da mesma forma. Sendo assim, as mensagens de ódio que são propagadas nas redes sociais, além de ganharem pessoas que são contra, encontram pessoas que apoiam e replicam os referidos conteúdos até alcançarem um grande número de pessoas, apoiadores ou desaprovadores.        Destarte, faz-se necessário haver medidas para o combate aos discursos de ódio nas redes sociais. É imprescindível que, os crimes praticados em redes sociais sejam punidos como se fossem crimes praticados na vida real. Isso, pode ocorrer com os donos de redes famosas como "Facebook" e "Twitter" criando uma espécie de "botão denúncia", pois, qualquer usuário das redes poderão denunciar os usuários que propagam mensagens de ódio para as autoridades policiais, desse jeito, será possível diminuir a quantidade de postagens preconceituosas na redes sociais e transformá-las em um ambiente mais harmônico.