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Enviada em: 28/10/2017

No contexto social vigente, nota-se a persistência do discurso de ódio pelas redes sociais que é uma violação dos direitos humanos. É considerada essa problemática, o repúdio da discriminação com a ideia do outro. A propósito disso, somam-se, dois fatores alarmantes dessa situação, a convicção da opinião própria, associada a não aceitação da posição do próximo intensificam essa mazela.      É relevante abordar, primeiramente, que o Brasil apresenta uma sociedade conservadora de opiniões, sejam elas, religiosa, política. Isto é, a não aceitação de outras ideologias. Sabe-se, que o país passou grande parte da sua história política sobre regimes autoritários, como Governo Militar. Dessa forma, o totalitarismo está fortemente vinculado à intolerância nesse regime, o qual censura e manipula a liberdade de expressão sobre a população. Por isso, se vê nos dias atuais reflexos de uma sociedade intolerante, ou seja, uma nação formada por homens e mulheres que ainda não sabe lê dar com a diversidade de opiniões. Em consequência disso, o individuo tem apoderado da internet como meio principal para reprimir, descriminar a ideologia do outro, em páginas virtuais de politica, religiosa. Assim ficam evidentes comportamentos intolerantes.         Outro fator primordial nesse assunto é que após a revolução técnica científica do século XX, essa disseminou avanços tecnológicos, que permitiu o acesso efetivo da internet, a qual é o canal para projeção do aumento de discurso de ódio pelas redes sociais. Em outras palavras, o fenômeno de intolerância ganhou base sólida para se propagar pela internet com seres humanos que fazem comentários intolerantes que inferiorizam a ideia do outro. Segundo a Declaração Universal de direitos humanos, todo ser humano tem direito a liberdade de pensamento e expressão. Diante dessa declaração, fica evidente outra realidade no país, por exemplo, os grupos mais vulneráveis, como LGBT e religião de matriz africana são diariamente discriminados na internet com comentários intolerantes. Decorrente disso é necessário discutir uma intervenção para combater essa situação.       Evidencia-se, portanto, que o discurso de ódio aflige os direitos humanos. Para combater essa problemática, recomenda-se, primeiramente, que o Ministério da Educação, deve investir em projeto educacional, como aperfeiçoar o ensino educativo, visando instruir os professores para abordar a diversidade de opiniões e a importância da tolerância na construção de um cidadão, que pode ser feito a partir de debates e oficinas aberto ao público. Desse modo, cabe o Ministério encaminhar esse projeto para as Secretarias de Educação de cada município brasileiro, a fim de colocar em prática, com intuito de formar jovens mais compreensivos para construir uma sociedade futura tolerante. Como dizia Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele.