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Enviada em: 17/10/2017

Na contemporaneidade do século XXI, preconceito e discursos de ódio na internet são um dos principais problemas com os quais o mundo precisou aprender a conviver. Dessa forma, diversos casos de intolerância e desrespeito são registrados diariamente nas redes sociais. Logo, a permanência de uma sociedade retrógrada e a sensação de anonimato caracterizam-se como pilares desta problemática.       Deve-se destacar, primeiramente, que o fenômeno da intolerância é conservado desde os tempos mais primórdios da civilização. Nesse contexto, os adventos tecnológicos apenas modificaram os meios de propagação de ideais preconceituosos, que atualmente são compartilhados via internet. Dessa forma, as invenções tecnológicas contribuíram para a estruturação de uma sociedade preconceituosa e para a divulgação de hábitos racistas, xenófobos e misóginos.       É importante observar, também, que o avanço desenfreado de novas tecnologias possibilitou a constante presença da intolerância e de discursos de ódio nas redes sociais. Nesse sentido, inúmeros preconceituosos utilizaram-se das inovações de última geração para se protegerem atrás dos computadores e difundir livremente seus pensamentos extremistas. Por isso, diversos grupos radicais sustentam-se em redes sociais com membros espalhados por todo o mundo, como é o caso do Estado Islâmico e os Neo-Nazis.       Evidencia-se, diante disso, que a intolerância e os discursos de ódio nas redes sociais são problemas perenes na população mundial. Portanto, é importante que haja participação da mídia e das plataformas digitais, como importantes meios de conscientização social, realizando programas e propagandas expondo os criminosos e suas mensagens intolerantes a fim de desencorajar outros radicais. Ademais, é necessário que haja uma parceria público-privada entre países com os maiores índices de crimes na internet aliado a empresas de segurança cibernética com o objetivo de quebrar barreiras de proteção e identificar usuários mal intencionados. Outrossim, é fundamental que discussões construtivas sejam abertas no ambiente escolar e no meio familiar a fim de diminuir práticas preconceituosas, além de promover apresentações e palestras sobre o convívio harmônico em uma sociedade diversificada.