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Enviada em: 17/10/2017

Homofobia. Racismo. Xenofobia. Misoginia. São, infelizmente, práticas comuns no mundo virtual, que apesar de ter sido fundamental no processo de globalização, propiciou a propagação de tais crimes, devido a uma sensação de impunidade e  de validação de seus pensamentos.   Primeiramente, as redes sociais são meios onde pessoas se sentem livres para expor todos os seus pensamentos. Porém, muitas vezes, essa liberdade de expressão é confundida com discurso de ódio, através de publicações e comentários negativos sobre vários temas, se tornando um grave problema, já que o grande número de usuários das redes sociais e a falta de uma fiscalização efetiva fazem com que muitos agressores passem impunes.   Além disso, a busca por pessoas que possuem o mesmo pensamento é muito comum na internet. Sendo assim,isso acaba causando a validação de pensamentos intolerantes, já que são reconhecidos por aqueles que pensam da mesma maneira, através de curtidas e compartilhamentos, e de certa forma gera um incentivo para mais usuários exporem esses discursos. Ademais, essas atitudes frequentes fazem com que surja uma banalização do mal que, como dizia a pensadora Hannah Arendt, acaba gerando o anestesiamento do público, motivo de não existir tantas denúncias como deveria.   Portanto, medidas são necessárias para que esse problema seja controlado. Sendo assim, a criação, por parte do Ministério da Justiça e Segurança Pública, de um órgão que fiscalize e atenda ocorrências relacionadas a crimes que ocorrem no mundo virtual. Além de palestras, em escolas e universidades, e propagandas, com o auxílio do Ministério da Educação e da mídia, ministradas por entidades como LGBTQ+ e UNIFEM, por exemplo, criando uma maior conscientização e expansão do pensamento igualitário.