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Enviada em: 18/10/2017

Alguns estudiosos acreditam que o Brasil escapou da discriminação, esse termo é denominado democracia racial, apresentado inicialmente por Gilberto Freyre, no entanto esse conceito se afasta da sociedade brasileira, pois com a democratização da tecnologia e consequentemente a criação das redes sociais, em vez de compartilhar, publicar opiniões, a população decidiu expressar o ódio a partir de posturas intolerantes.     De acordo com o site Oglobo, entre Abril e Junho de 2016, um algorítimo analisou publicações sobre temas sensíveis. Foram identificados 393.284 menções, sendo 84% delas com aspecto negativo. O país é intolerante, apesar de muitos discordarem, as estatísticas comprovam isso. Além disso é fácil se deparar com um texto no Facebook repleto de termos pejorativos voltados a racismo, homofobia, deficiência, esclarecendo que muitos utilizam as redes sociais para reafirmar um preconceito ainda existente.     O que o brasileiro tem observado nas plataformas sociais é a proliferação do ódio e intolerância as diferenças e diversidades, as próprias celebridades se tornaram alvos dessas atitudes, como a apresentadora do Jornal Nacional, Maria Julia Coutinho e a atriz Taís Araújo,  esses assuntos por repercutirem em toda a sociedade fez com que o racismo marcasse forte presença nas menções negativas, seguido da homofobia e deficiência que também são temas transformados em piadas pelos intolerantes.     Logo, é indubitável para amenizar esse transtorno a união de toda a sociedade, pois setores do governo já batizaram um aplicativo que visa monitorar as publicações, identificando os usuários que admitirem uma conduta preconceituosa. Sendo assim cabe a comunidade criar métodos que possam ser relevantes, por exemplo, grupos abertos em redes sociais para relatar denúncias detalhadas, arquivos salvos que podem ser utilizados como prova, facilitando a execução das queixas. Ademais é importante não compartilhar qualquer crime cibernético, pois assim estaria dificultando a resolução do impasse.