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Enviada em: 18/10/2017

Com o desenvolvimento dos meios de comunicação impulsionados a partir da Guerra fria, a internet se tornou uma ferramenta universal e indispensável a toda população mundial. Contudo, por ser acessível e igualitária, vem sendo utilizada agressivamente pelas pessoas, para a disseminação de violência e discursos de ódio dos mais variados tipos. Nessa perspectiva, é necessário compreender as causas que corroboram para que tal problemática seja evidenciada.              Em primeiro plano, vale ressaltar que a relação liberdade de expressão x intolerância, é de certa forma confundida pelas pessoas. Em conformidade a essa questão, o artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos assegura que todo cidadão tem direito a liberdade de expressão, ligado ao âmbito legal. No entanto, o uso de determinados discursos nas redes sociais que conceituam como práticas de calunia e difamação a outras pessoas, excede essa máxima da lei, que impõe limite entre o '' pensar e agir compulsivamente'', e que é constituído como crime.       Somado a essa questão, indaga-se que o anonimato é um fator muito abrangente para tal ato. Nesse sentido, as mais variadas redes sociais, constituem as ferramentas preferidas pelos praticantes de delitos, pois conservam a identidade e as informações pessoais em modo anônimo, e se aproveitam para a prática de racismo, homofobia, xenofobia. Destarte, um exemplo disso mostrado recentemente, diz respeito a jornalista Maria Júlia da Rede Globo, que foi vítima de ofensas racistas, proferida através da rede social Facebook, que é a mais preferida pelos delinquentes.        Diante do exposto, é necessário que a escola juntamente com seus profissionais educadores do ensino fundamental, adotem diversas dinâmicas coletivas entre os alunos. Dessa forma, para que possam desenvolver o progresso físico e intelectual das crianças, e revigorar em seu aprendizado, a relação amigável com outras crianças, sem distinção ou ódio. Assim, igual declarou o importante filósofo Pitágoras ''Educai as crianças e não será preciso punir os homens''.