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Enviada em: 22/10/2017

É chamado discurso de ódio determinada mensagem que busca promover o ódio e incitação a discriminação, hostilidade e violência contra uma pessoa ou grupo em virtude de raça, religião, nacionalidade, orientação sexual, gênero, condição física ou outra característica. O discurso do ódio é utilizado para insultar, perseguir e justificar a privação dos direitos humanos e, em casos extremos, para dar razão a homicídios. A internet proporciona diversos benefícios, contudo uma parcela da população extrapola a liberdade adquirida, com uso de discursos que incitam o ódio, ou seja, confundem liberdade de expressão com intolerância.        Na Sociologia e na Literatura, o brasileiro foi por vezes tratado como cordial e hospitaleiro, mas não é isso o que acontece nas redes sociais: a democracia racial apregoada por Gilberto Freyre passa ao largo do que acontece diariamente nas comunidades virtuais do país. A internet nos trouxe inúmeros benefícios, entretanto, a finalidade que lhe será dada depende de cada cidadão. Mesmo em redes sociais é preciso ter responsabilidade ao usar tais ferramentas, pois, sendo de uso coletivo, não é coerente agirmos apenas de maneira individual.        Além disso, a liberdade de expressão não é um direito fundamental absoluto. A partir do momento que se ultrapassa o limite dessa liberdade, agredindo alguém, espalhando ódio ou incitando a violência, põe-se em risco à vida de outras pessoas, exemplos, pessoas que incitam o ódio contra os LGBT’s (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), pode propiciar que outros cidadãos criem a mesma visão do autor dos discurso. Virtualmente ou não, atos como estes devem ser punidos pelas devidas autoridades.        Como visto, o discurso de ódio usado por uma parcela da sociedade deve ser condenado, visto que as pessoas confundem liberdade de expressão com intolerância. Portanto, faz-se necessário que o governo, na figura do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, potencialize a fiscalização dos crimes que ocorrem na internet, já o poder legislativo deve criar leis específicas para o mundo virtual. As escolas e as famílias também têm um papel importante formando cidadãos conscientes da diversidade cultural e de opiniões que há no mundo e instruídos para um uso responsável da internet e das redes sociais, desse modo o Ministério da Educação juntamente com pedagogos devem construir parcerias com a população, por meio de  fóruns, afim de conscientizar as pessoas sobre as consequências negativas da intolerância nas rede sociais .