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Enviada em: 24/10/2017

Entre a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria, foi o período que mais teve investimentos na área da tecnologia, o que favoreceu a expansão da internet. Esse meio virtual, trouxe não só um espaço de maior integração, mas também uma problemática: a facilidade da propagação do discurso de ódio. Isso acarretou várias dificuldades, seja pela falta de justiça, seja pela lenta mudança de mentalidade social.  Vale ressaltar, que um dos obstáculos é a impunidade. Nessa perspectiva, facilmente, crimes cometidos no meio virtual são livres de justiça, já que as leis e técnicas vigentes não acompanharam o crescente número de artifícios para a ocorrência dos casos. Dessa forma, há uma dificuldade para o reconhecimento dos criminosos, e mesmo que sejam identificados, há também uma lentidão no procedimento, deixando claro que, em comparação aos criminosos, o governo está dando pequenos passos.   Segundo Voltaire, a intolerância é algo irracional, visto que os indivíduos deixam-se levar por conceitos e pensamentos fechados, que se parecem com prisões e impedem a percepção da importância da alteridade. Nesse sentido, esse quadro já tornou-se comum na atualidade, e de uma forma bem preocupante, já que a não aceitação do que é diferente começou a ser propagado em larga escala na internet. Tal cenário constitui um retrocesso, visto que, apesar de ter alcançado a democracia, as pessoas ainda continuam com traços do passado, como a imposição da Ditadura Militar.    Fica claro, portanto, a necessidade do controle dos crime cometidos nas redes sociais. Dessa forma, é essencial a interferência do Governo Legislativo, para a criação de novas leis, com o objetivo de promover tipificações específicas para crimes feitos nas redes sociais, a fim de garantir a manutenção da ordem. Ademais, é importante a intervenção da mídia associado às escolas, com intuito de propagar condutas éticas, através de campanhas e projetos que cessem esse ato e garantam o respeito. Por fim, se tais medidas forem efetuadas, notavelmente, a sociedade se tornará mais racional e coletiva, já defendida Voltaire.