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Enviada em: 21/10/2017

Ao avaliar que "é espantosamente óbvio que nossa tecnologia excede nossa humanidade", o exímio cientista, Albert Einstein, provoca uma reflexão sobre a dimensão tecnológica alcançada e as diversas consequências geradas por tal acontecimento. Nessa perspectiva,no Brasil, nota-se os efeitos dessa evolução com a intolerância dos indivíduos gerando discursos de ódio em redes sociais, o que tem agravado os problemas sociais no país.   Em primeiro lugar, com o advento da Terceira Revolução Industrial, ocorreu uma massificação de tecnologias diversas, o que aumentou gradativamente a quantidade de usuários em redes sociais. Dessa forma, em detrimento da facilidade em se comunicar, aliado ao fato da possibilidade de manter o anonimato, propiciaram ao ambiente virtual o surgimento de novas práticas de preconceito, como acontece com o "cyberbullying", que tem sido alvo de vários debates, devido ser uma ocorrência banal no país. Assim, é visível que a internet está sendo palco de discursos de ódio.    Além disso, algumas mazelas sociais endêmicas expandiram-se nesse meio virtual. Percebe-se isso com o racismo, que tem se tornado frequente em redes sociais, prova disso foi o caso da funkeira Ludmilla, que ao postar uma foto em sua conta no instagram, recebeu vários comentários racistas. Dessa maneira, fica evidente o uso desse aparato tecnológico permeando ideários intolerantes, como atos racistas, misóginos e homofóbicos, os quais são inadmissíveis em um regime democrático.   Diante disso, fica claro que os discursos de ódio em redes sociais assolam o país. Desse modo, cabe às corporativas que fornecem o serviço, intensificar as restrições de postagens ofensivas e, também, mostrar aos usuários por meio de vídeos, o que é vedado nesse meio, e se acontecer alguma atitude intolerante mostrá-lo como pode ser feita  feita a denúncia. Por último, compete ao Governo criar delegacias especializadas em crimes nesse meio, com agentes devidamente qualificados ao meio digital.