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Enviada em: 21/10/2017

Após a Segunda Guerra Mundial, o Mundo (intensificada pela globalização), pôde-se desfrutar de suas tecnologias de informações, principalmente a internet, criadas em meios às guerras e combates para comunicação, polarizando logo em seguida mundo a fora e adquirindo formas de suas utilizações. No entanto, esse canal de comunicação também serviu atualmente para disseminação de intolerância, discurso de ódio e hipocrisia travestido de "liberdade de expressão" que, pela falta de conhecimento entrelaçado ao senso comum, tornou-se um precursor para discriminação, tais como: Xenofobia, Machismo, Homofobia, Gordofobia e Racismo, dentre outros. Tendo (principalmente) às minorias público-alvo do ataque, tranzendo-lhes consequências psicológicas, físicas e do ingresso à sociedade.        Dessa forma, a utilização das Redes Sociais para gerar comentários que intensificam o preconceito, invadiu-se na internet de maneira desordenada por usuários de má índole por achar que nela (a internet) não se tem regras a serem seguidas, confundindo com um "País sem leis" e quase sempre não obtendo punições. Logo, frases como: "Esse menino parece gay" "Essa mulher está gorda e feia" "Lugar de Mulher é na cozinha" "Preto é para está na senzala", dentre outros. São exemplos de discursos que usam a injúria, difamação e calúnia para seus discursos de ódio, causando consequências às vítimas como: Depressão, baixa alto estima e impotência, vulnerabilizando-lhes pois, embora seja considerado um crime virtual, a justiça com punições para com esses infratores ainda é quase que inexistente. Dificultando os números de denúncias como o Boletim de Ocorrência (B.O) na Delegacia Civil e consequentemente inviabilizando suas punições.       Além disso a falta de empatia, por se colocar no lugar do outro, também é um problema. E não saber reconhecer o quão suas palavras geram intolerância, figura um emblema -principalmente- no que se diz respeito aos Brasileiros na internet. Onde pesquisa divulgada pelo IBOPE em outubro de 2017, mostra que 2 em cada 10 brasileiros admitem serem preconceituosos, embora apenas 73% deles assumem já ter feito comentários considerados racistas, machistas ou homofóbicos. Isso se deve ao fato que, por não sentir na pele do outro o que cada vítima sente dia após dia, como a falta de proteção, medo e angústia. Tornam-se frequente suas intolerâncias e diminui a possibilidade de extinguir seu uso civil.      É imprescindível que recursos virtuais no intuito de tomar conhecimento aos usuários sobre seus comentários antes de publicá-los, havendo um limite entre liberdade de expressão e intolerância, mostra-se uma eficaz maneira para evitar que crimes se tornem menos frequente, instigando a empatia para com o próximo, diminuindo mais casos e registros de B.O, resultando na utilização correta do seu uso nas redes sociais, sem que configurem um crime, acarretando no bem-estar das partes na internet.