Os discursos de ódio na internet, são cada vez mais constantes mesmo no panorama atual. Relatos como o da jornalista e ex apresentadora de um tele jornal da Rede Globo, Maria Júlia Coutinho, que sofreu ataques racistas e machistas em redes sociais, evidenciam que os intolerantes estão ganhando espaço no mundo virtual. Em primeiro lugar, a possibilidade de esconder atrás de um perfil falso, assim como, a falta de um Estado forte e rígido perante aos problemas sociais, permitem os intolerantes a dissiparem o ódio e o preconceito contra pessoas que utilizam a internet para outros fins. Além disso, a ausência da fiscalização eficiente, também, permite que os demais internautas, fiquem vulneráveis aos ataques que menosprezam as diferenças ou quaisquer tipo de intolerância. Embora o número de denúncias tenha aumentado em 200%, nos anos de 2010 a 2013, nota-se que a discriminação se espalha e atinge pessoas públicas e anônimas na internet. Esses aspectos, permitem a conclusão de que a sociedade vem regredindo e, ainda, vive resquícios da Baixa Idade Média, onde a intolerância racial, econômica, religiosa, bem como a de gêneros, era constante e capaz de diferenciar politicamente um cidadão do outro. Pela observação dos fatos citados, medidas são necessárias para resolver o impasse. Uma possível solução, seria a criação de ONGS responsáveis por fiscalizar, por meio de palavras chaves, comentários que, por ventura, possuam caráter preconceituoso. Associado a isso, o poder judiciário, poderia, dentro do possível, aplicar punições mais severas, respeitando os direitos humanos, afim de diminuir a prática exacerbada de ofensas gratuitas online. Além dessas medidas, é imprescindível a conscientização popular acerca da problemática. Assim como diria Imannuel Kant: "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". Em suma, presume-se, que ambas as medidas, diminuiriam, significativamente, os casos constatados e, até, os que não chegam às ouvidorias públicas. públicas.dtoda a sociedade.