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Enviada em: 26/10/2017

A Revolução das redes sociais    O discurso de ódio nasce de um fenômeno chamado intolerância no qual é a incapacidade que o individuo possui de coexistir com a diversidade de pessoas, opiniões e comportamentos. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, curtidas e compartilhamentos disseminam noticias falsas que atingem milhões de pessoas. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: a democracia brasileira ainda é muito jovem e por isso não sabe lidar com a diferença de opiniões. Além disso, as redes sociais tomam lugar de noticiários e meros usurários são produtores de conteúdos falaciosos.    Ademais, os limites da liberdade estão garantidos em outros direitos existentes constitucionalmente. Conforme o Artigo 5° ressalta que a intimidade, vida privada, honra e imagem pessoal são invioláveis, assegurando o direito de indenização por dano material ou moral. Nota-se que o discurso de ódio visa inferiorizar, agredir, denegrir e manchar a imagem de um determinado grupo.    Conforme o filósofo italiano Benedetto Croce, a violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, somente destruidora. Esse cenário, juntamente ao histórico politico brasileiro de regimes autoritários corroboram a ideia de que o país não está ficando mais intolerânte pois sempre foi, contudo, a internet apenas deu voz a essa fala através do discurso de ódio.    Portanto, diante do panorama nacional apresentado, é dever do governo e assegurado pela constituição que o país tem o papel de construir uma sociedade livre, justa e solidária. Acrescenta-se que é necessário aumentar a rigidez das leis que combatem esses atos punindo os criadores de conteúdos falsos e aumentando a fiscalização nas redes. Soma-se a isso investimentos em educação e projetos não governamentais, valorizando e capacitando professores, no intuito de formar cidadãos mais comprometidos em garantir o bem estar da sociedade como um todo.