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Enviada em: 25/10/2017

Ao analisar o tema referente aos crimes de ódio na internet, vê-se que ele tem sido um problema atualmente. Com a popularização do ambiente virtual, ocorrida no início do século XXI, o índice de discriminação contra minorias aumentou. Nesse sentido, a impunidade da maioria dos crimes contribui ainda mais para perpetuar tal contexto.        Historicamente, durante a Segunda Guerra mundial, com a ascensão do regime nazista, Hitler usava da publicidade e propaganda para disseminar ódio às minorias como, por exemplo, homossexuais. De forma análoga, essa questão ainda se faz presente, principalmente no ambiente virtual.        Tangente aos direitos civis, conforme previsto na Carta Magna de 1988, todos os cidadãos têm assegurado a livre expressão. No entanto, é válido ressaltar que a liberdade de expressão tem limites e que essa não é um direito absoluto a ser garantido em detrimento dos demais.         Hodiernamente, segundo dados da Safernet, o número de crimes de intolerância e ódio cresceu 200% de 2010 a 2013. Sob essa ótica, pode-se observar o rompimento do Contrato Social proposto pelo filósofo Jean-Jacques Rousseau, no qual é responsabilidade do Estado a garantia da harmonia social, fato que pode ser comprovado pela ineficiência do Poder Público na punição de tais crimes.           Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Segundo Helen Keller: "O resultado mais sublime da educação é a tolerância." Dessa forma, o Ministério da Educação, junto com professores e psicólogos, poderia desenvolver palestras nas escolas para os alunos, a fim de ressaltar o respeito às diferenças. Em segundo plano, o Governo Federal, em parceria com os meios midiáticos, deveria promover campanhas sociais de conscientização para a população em geral, a fim de diminuir o índice de discriminação no ambiente virtual. Por fim, o Ministério da Justiça poderia instaurar sanções mais severas para aqueles que cometerem crimes de ódio. Talvez assim possa-se sanar ou amenizar o problema.