Materiais:
Enviada em: 31/10/2017

As redes sociais proporcionaram um grande passo para a evolução da informação na sociedade, em contrapartida, outras formas tomaram um caminho inverso. Semelhante aos discursos de ódios nazistas que naquela época era contra diversos povos e principalmente os Judeus, os "haters", como são chamados atualmente, desenvolvem e pregam discursos ofensivos que ferem a imagem de determinados grupos sociais que detêm opiniões contrárias.         Em princípio, as redes sociais foram criadas para unir e aproximar as pessoas, porém, uma parcela dos usuários desfrutam de certo anonimato para produzir discursos ofensivos com o intuito de promover o ódio, discordando da liberdade de expressão dos demais. Assim, o problema  se torna cada vez mais evidente quando novos indivíduos aderem à essa prática.        No período da Segunda Guerra Mundial, Adolf Hitler deixava evidente o quanto o ódio estava associado ao seu legado e seu povo. Mesmo décadas depois, a herança maliciosa segue presente, por  um tempo contidas, mas hoje, publicadas em meios de comunicação de massa. Por consequência, grupos denominados como inferiores sofrem cada vez mais com esse tipo de prática, como foi divulgada pela ONG Safernet, que evidenciou o grande aumento de denúncias contra páginas preconceituosas.          Apesar que os fatos estejam longe de serem resolvidos, medidas urgentes são necessárias para que gradativamente o problema seja sanado. Cabe aos Órgãos de Defesa em parceria com os administradores das redes sociais, identificar e punir os usuários que praticam esses atos com medidas judiciais e criar um banco de dados para armazenar e monitorar possíveis influenciadores dessa ideia.       Com o aumento significativo de denúncias, o Ministério Público Federal deve ampliar ainda mais os meios que as incentivam, gerando assim, mais segurança a todos.