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Enviada em: 29/10/2017

O  Legado    Hobbes. Locke. Rousseau. Todos esses importantes filósofos acreditavam em uma liberdade regida por leis. No entanto, a era digital parece não respeitar esses limites, dado a constante propagação de discursos de ódio nas redes sociais. Por isso, é importante eliminar essa mazela social, para que nossa emancipação esteja dentro das normas da sociedade.   Em primeira instância, vale ressaltar a afronta à liberdade de expressão e o detrimento do diálogo no mundo hodierno. Prova disso, é o ataque ao jornal francês Charlie Hebdo em 2015, na qual mais de 10 pessoas foram mortas por conta de uma publicação que satirizava o profeta Maomé. Nesse sentido, alguns indivíduos com ideais extremistas nas redes sociais legitimaram o ataque, fazendo apologia ao crime organizado e esquecendo de um direito universal garantido por lei.   Além disso, a impunidade na rede mundial de computadores influi na quantidade de expressões intolerantes. Essa situação levou o presidente do Facebook a ampliar a fiscalização das postagens dos usuários de sua rede social, para evitar a propagação de discursos de ódio. Nesse contexto, muitas pessoas se aproveitam do anonimato virtual para proferir seus pensamentos extremistas e intolerantes para a sociedade.   Fica claro, portanto, que esse problema não pode se perpetuar em nossa coletividade. Os meios de comunicação, como a TV e os jornais, como formadores de opinião, devem criar campanhas de conscientização que engajem a liberdade regida por leis, com o intuito de mudar a postura da sociedade quanto aos discursos de ódio. O governo pode ajudar as mídias sociais a fiscalizarem as publicações de seus usuários, por meio da contratação de especialistas em crimes Cibernéticos, além de aumentar a pena e a multa para quem praticar esse delito, visando criar um ambiente virtual sociável e agradável. Assim, esse legado dos filósofos contratualistas estará em vigor na sociedade.