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Enviada em: 02/11/2017

O advento da tecnologia tem trazido diversas inovações para a vida das pessoas, principalmente no que diz respeito à comunicação. Por outro lado, com a criação das redes sociais, houve um aumento considerável na disseminação eletrônica da intolerância e discurso de ódio entre a população. Esta pode ser de cunho religioso, xenofóbico, racial, sexual, entre outras formas de discriminação que tem como finalidade menosprezar ou inferiorizar um cidadão de acordo com sua religião, etnia, cor ou opção sexual por exemplo. Assim, muitos indivíduos ficam constrangidos e se veem vítimas de um crime cibernético.         Nesse contexto, pode-se relatar que o uso das redes sociais, alavancou o discurso de ódio já existente na sociedade atual. De acordo com as informações cedidas pela ONG Safernet, houve um aumento de aproximadamente 200% nas denúncias de conteúdos denominados intolerantes ou ofensivos ciberneticamente. Devido ao anonimato e incerteza de punição, várias pessoas se sentem confiantes em expressar opiniões preconceituosas na internet, uma vez que nada será feito contra elas.             Por outro lado, muitos indivíduos desconhecem que a disseminação da violência e do preconceito via redes sociais, é considerada um crime cibernético e tem punição prevista por lei. Logo, o cidadão que se sentir violado diante a uma situação humilhante virtualmente, deve recolher o máximo de informações sobre o assunto, tais como fotos e comentários, e buscar ajuda na polícia contra o abuso sofrido, de acordo com o site Agência Brasil-direitos humanos.           Portanto, a situação de intolerância e discurso de ódio é considerada crime cibernético e tem solução prevista por lei. Assim, os cidadãos vítimas desse problema, precisam se dirigir às unidades da polícia e fazer uma denúncia sobre o ocorrido. Então, as autoridades devem averiguar o crime e o responsável será autuado, respondendo legalmente perante a lei sobre tal ato.