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Enviada em: 01/11/2017

No ano de 2016, a jornalista e garota do tempo do Jornal Nacional, Maju Coutinho, foi vítima de  vários ataques racistas e discurso de ódio pela internet na página oficial do Jornal. Após esse episódio iniciou-se uma campanha nas redes sociais contra esses tipos de ataques e apoiando a jornalista. Mas, apesar de toda a repercussão, por se tratar uma figura pública, infelizmente casos como esse ainda são bem frequentes, em que pessoas vêm as redes sociais como um meio de fazerem discursos de ódio e exercerem a intolerância, assim, tornando-se uma questão que precisa ser resolvida.     Em primeiro lugar, são vários os tipos de intolerância exercidos no meio cibernético, ataques de cunho racistas, homofóbicos, xenofóbicos, entre outros, evidenciando o preconceito com a minoria. Além disso, é possível notar que com a popularização das redes sociais e a possibilidade de estar nesse meio sob anonimato facilitou para as pessoas, que praticam esses tipos de discriminação, a disseminação do ódio e preconceito, muitas delas se escondem por trás de perfis falsos, assim fica mais difícil para as autoridades localizarem esses indivíduos e punirem os mesmos.     Ademais, com o passar dos anos esses atos só crescem. Conforme, dados da ONG Safernet apenas entre os anos de 2010 a 2013 o número de denúncias contra casos de intolerância nas redes sociais aumentou 200%, no qual a maioria é de origem racista. Além do mais, muitas pessoas não denunciam e as poucas que fazem isso acabam se sentindo frustradas com a demora no processo, que não chega nem a ser concluído, causando indignação nas vítimas e impunidade.     Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Diante dos fatos, é necessário que o governo se reúna com os representantes de aplicativos de redes sociais e montem estratégias de como evitar o anonimato em ataques de intolerância, e discurso de ódio, fazendo com que fique mais difícil disso acontecer. Ainda por cima, já dizia o filósofo Aristóteles, " A base da sociedade é a justiça", dessa forma, o Ministério da justiça precisa disponibilizar mais juízes que fiquem responsável pelos casos de crimes cibernéticos e agilizar o processo, fazendo com o que mesmo seja concluído mais rapidamente, punindo os responsáveis. Só assim será possível viver em um país, onde haja menos intolerância e mais justiça.