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Enviada em: 31/10/2017

É notório as redes sociais tornou-se um local para aproximação de pessoas, mas também trouxe aspectos negativos como, por exemplo,  um lugar possível para a intolerância e o discurso de ódio para determinadas pessoas. Dentre tantos motivos relevantes, tem-se: a perpetuação de uma cultura preconceituosa e uma sensação de anonimato na internet.             De acordo com dados da ONG Safernet, o número de denúncias contra coisas na internet que divulgaram conteúdos misóginos, homofóbicos, racistas e entre outras formas aumentou em mais de 200%, apenas entre os anos de 2010 e 2013. Esse fato evidência que o país possui ainda uma cultura preconceituosa que cresce ainda mais e que vigora desde a época da colonização- por exemplo, na época colonial era algo normal escravo ser taxado de inferior sem mesmo conhecer ele totalmente- e que apenas encontrou um meio- as redes sociais- para aumentar o grau e deixar mais visível na sociedade.              Além disso, o ambiente em rede possibilita uma sensação de anonimato e confortável reclusão atrás da tela do monitor- de acordo com o site Conexão Pública. Isso possibilita um aumento dessa cultura preconceituosa, pois sabem que aí sim na internet podem divulgar mais seu discurso de ódio, pois pensam que estão no anonimato e seguros de alguma punição. O predomínio de uma cultura preconceituosa e a sensação de anonimato aumentam a intolerância e discurso de ódio nas redes mostrando que é um problema que a própria história brasileira ajuda a aumentar e que também a internet ajuda a permanência- de acordo com o jornalista Alexandre Garcia.               Entende-se, portanto, que as redes sociais possibilitaram um novo espaço para a intolerância e o discurso de ódio. Dentre tantas ferramentas para mudar esse cenário, tem-se: o Governo Federal elaborar estratégias, por exemplo, para a conscientização de que liberdade de expressão é diferente de discurso ódio e que é totalmente errado emitir juízos de valores sem conhecer totalmente  o outro e isso deve ser feito por meio de propagandas elaboradas em conjunto com publicitários e psicólogos nas próprias redes sociais- por exemplo, quando o governo fez a respeito do suicídio criando o "Setembro Amarelo" na web. É necessário também além da conscientização a diminuição da sensação do anonimato que vigora na internet por meio do aumento de investigações a respeito disso- por meio da criação da Delegacia da Internet igual existem específicas para casos relacionado a mulheres- e que também, claro, nas propagandas de conscientização sejam abordadas temas que falem é necessário denunciar e não deixar para lá qualquer caso que a pessoa pensa que foi intransigente ou ofensivo .