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Enviada em: 31/10/2017

Com o advento de tecnologias, a disseminação de ideais racistas, xenófobas ou até mesmo neonazistas, se tornaram cada vez maiores. Esse fato, que acaba gerando grandes preocupações por ferir os direitos humanos, acarreta humilhações, depressão ou até mesmo o suicídio em casos extremos.    Sabe-se que, durante a Revolução Francesa, ocorreu a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, ou seja, estava declarada a importância do respeito e direito de igualdade ao próximo dentro da sociedade. Porém, com o advento da internet, a digressão aos direitos humanos tornou-se cada vez maior, uma  vez que, a sensação de impunidade devido ao anonimato e a rapidez da disseminação das informações são fatores facilitadores do aumento do cyberbullying.    Com a rapidez da propagação das informações e a concepção de que a legislação não se aplica às posturas online, essas postagens acabaram tornando-se cotidianas e, cada vez mais, prejudiciais à uma parcela da população. Com o uso de constantes postagens de disseminação indiscriminatória, o "discurso do mal" de Hannah Arendt começa a se fazer muito presente. Inicia-se a criação de uma multidão incapaz de opinar, de fazer seus julgamentos morais e que, assim, aceitam e disseminam ações rotineiras sem questionar- como ocorre, por exemplo, em redes sociais através de "curtidas" e compartilhamentos de postagens imorais.    Uma vez que a intolerância e o discurso de ódio nas redes sociais abalam o equilíbrio social, medidas precisam ser tomadas para contê-las. Isso poderia ser feito através de mecanismos de denúncias online em que se rastrearia as pessoas que realizaram a publicação. Com isso, além de funcionários contratados retirarem a postagem, poderia haver o pagamento de indenização por parte da pessoa que realizou a propagação de ideias discriminatórias. Além dessa medida, a iniciativa de conscientização através da mídia é indispensável para que assim se alcance uma população mais livre das crueldades da intolerância.