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Enviada em: 01/11/2017

Segundo o poeta Carlos Drummond de Andrade:"ninguém é igual a ninguém.Todo o ser humano é um estranho ímpar".Associando essa afirmação a realidade das redes sociais,percebe-se que a intolerância e discurso de ódio,motivado pela política do anonimato e não aceitação às diferenças,crescem rapidamente.    Mormente,um dos grandes vilões para a difusão da intolerância e discurso de ódio nas redes sociais é o anonimato.Isso acontece porque muitas redes possuem políticas que o permitem diretamente ou tem sistemas de obtenção de dados pessoais vagos,o que permite a criação de falsos perfis,mantendo o anonimato de maneira indireta.Através disso,as pessoas sentem mais conforto e atacam agressivamente àquelas que são naturalmente diferentes,haja vista que dificilmente serão descobertas.   Outrossim,além do anonimato,a falta de convivência com as diferenças e posterior não aceitação,contribui para a disseminação do ódio.Isso se justifica pelo fato de que a formação pessoal sem contato direto com as diferenças,gerado por déficit no processo educacional,favorece o surgimento de sentimentos repulsivos,dificultando a aceitação social.Assim,as pessoas com essa característica faz uso das redes sociais para disseminar o ódio e a intolerância,haja vista que a internet é uma ferramenta de alcance mundial.     Fica evidente,portanto,que para conter a intolerância e discurso de ódio no ambiente virtual,medidas precisam ser tomadas.Diante disso, a Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos e a Polícia Federal deverão elaborar políticas para a exclusão do anonimato e fortalecer os meios de obtenção de informações,a fim de que haja mais segurança no ambiente virtual e a investigação de crimes seja facilitada.Ademais,o Ministério da Educação deverá introduzir nas escolas matérias de convivência e abarcamento às diferenças,para que haja interação social e evitar a formação de sentimentos intolerantes.Desse modo,as redes sociais será um ambiente de boas relações sociais,pois como disse Drummond,todos são ímpares.