Materiais:
Enviada em: 15/03/2018

Com o advento tecnológico pós Segunda Revolução Industrial, a universalização dos recursos informacionais ascendeu mundialmente. O resultado desse crescimento, foi a chegada da internet a diversos lares e a popularização das redes sociais. Entretanto, esse fato trouxe espaço para inúmeros discursos de ódio e intolerância. Dessa forma, é passível de discussão a motivação e os desafios para findar essa problemática.   Diante do aumento das denúncias de crimes virtuais, tendo em destaque o racismo, a misoginia e a homofobia, a principal indagação é o porquê da persistência desses discursos no século XXI. A sensação de impunidade na internet e a constante polarização político-social são alguns dos fatores para estes esses ataques. Como resultado, as redes sociais criaram um ambiente inundado de falas discriminatórias travestidas de opinião   Além disso, torna-se difícil chegar aos autores desses comentários, pois eles se escondem em perfis falsos, criados apenas para a disseminação de ódio e intolerância na iternet. Em meio a esse cenário caótico, encontram-se, também, as vítimas. Como a jovem Daniela Martins que, em 2017, após postar uma foto de biquíni, foi duramente ofendida em massa por não seguir os padrões de beleza impostos socialmente.   Mesmo com os segmentos institucionais criados para resolver assuntos dessa natureza, a eficiência não foi alcançada. Isto, pois a grande quantidade de perfis a serem analisados, dificulta a ação de órgãos competentes. Empresas, como o Facebook, trabalham em ferramentas de reconhecimento de conteúdos que possam ferir os direitos humanos e, apesar de não estar longe, esse seviço ainda não funciona integralmente.   Infere-se, portanto, a necessidade de meios para identificar possíveis discursos de ódio e tomar medidas de acordo com a constituição. Dessarte, as empresas do ramo tecnológico podem, junto ao setor de crimes cibernéticos da polícia federal, encaminhar dados e investigar suspeitos. Ademais, é importante que o MEC insira aulas de ética e cidadania, visto que a educação é a maior a arma contra a intolerância na sociedade.