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Enviada em: 17/05/2018

Na internet também há justiça   ''Tornou-se aterradoramente claro que a nossa tecnologia ultrapassou a nossa humanidade''. A frase de Albert Einstein possibilita uma ampla interpretação do que a tecnologia conseguiu causar, sobretudo, a maior democratização social. Os discursos na internet infringindo direito de terceiros tornam-se cada vez mais comuns, porém muitas vezes, sem dar suas respectivas punições.    As redes sociais, para muitos, deixou de ser ambiente agradável entre familiares e amigos há muito tempo. É notório, devido a maior liberdade que se tem, o crescimento do casos xenofóbicos, racistas e homofóbicos no mundo. Segundo a ONG Safernet, de 2006 a 2011, o número de denúncias de casos como esses cresceu cerca de 45%. Pode-se citar, por exemplo. o acontecido com Maria Júlia - Também conhecida como Majú - jornalista que foi alvo de racismo em comentários no Facebook.   Paradoxalmente, foram criados projetos o combate desse tipo de situação. O projeto aprovado em 2009 e apelidado como Marco Civil da Internet que visa criar direitos e deveres e orientar os usuários sobre, tem um papel muito importante nessa era. Também, a ONG não governamental Safernet que reúnem denúncias de crimes cibernéticos e acabam diminuindo a burocracia no andamento dos casos.       Para isso,  medidas devem ser criadas para o confronto de discursos de ódio. O Ministério da Cultura - Minc - junto ao Mec, por meio de palestras e propagandas, conscientizar a população - principalmente os jovens - do quanto é errado, os efeitos que se pode gerar e os meios para se chegar a justiça, como por exemplo o Disque 100 e o Safernet. Além disso, o Judiciário brasileiro equiparar crimes cometidos na internet a crimes fora afim de que a sociedade entenda que a rede social não é livre e que assim cumpra com seu objetivo inicial.