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Enviada em: 05/09/2018

Relativo aos jogos eletrônicos e a sua possível influência no comportamento das crianças, pode-se perceber que as crianças do mundo contemporâneo preferem esses tipos de jogos, em vez de brincadeiras que exercitem os seus corpos, proporcionando-lhes sucessivamente uma melhora no bem-estar físico, mental e social. Tendo em vista, que esses jogos eletrônicos podem prejudicar a sua formação intelectual, deixando-o alienado a sua realidade. As empresas aliada aos videogames e suas respectivas propagandas de jogos futurísticos e cada vez mais realistas, conseguem faturar mais e mais a cada ano, por meio do seu público infantojuvenil, catalogados por eles como “viciados em eletrônicos”.    Segundo as últimas pesquisas elaboradas pela empresa multinacional Google, as crianças e os adolescentes preferem os jogos que envolvam violência, do tipo tiro, ação e corrida para sobrevivência. Além disso, o alto percentual de jovens que preferem esses estilos de jogos é provocado, por parte – pela mídia – que na maioria dos cartazes e propagandas sempre enfatizam tais jogos, como GTA, Counter-Strike, Call of Duty e Crys. Convém lembrar ainda que existem diversos casos de jovens que passavam dias trancados no quarto e depois saíam matando pessoas, pensando que estavam num jogo virtual/imitando seu personagem. Por exemplo, o caso do adolescente Marcelo Pesseghini de 13 anos que matou sua família e posteriormente cometeu suicídio, na sua casa em Brasilândia, zona norte de São Paulo.    Somado a isso, podemos dizer que as crianças que ficam brincando com jogos que não pertencem a sua respectiva faixa etária correm o risco de serem induzidas a praticar o que o seu personagem virtual vive. Tal comportamento pode ser desencadeado, pelo ato de que ela ainda não tenha formação e maturidade intelectual suficiente, parta entender que o que ela vive “dentro da tela” não é similar a sua vida “fora dela”.    Desse modo, para que o cenário atual melhore, é necessário desenvolver/aplicar medidas preventivas, por meio da Secretaria de Educação, como ministrar palestras nas escolas com o propósito de formar e alertar sobre a importância de obedecer à faixa etária indicativa do jogo e os possíveis perigos/transtornos de não obedece-lá. Além disso, deve-se realizar fiscalizações periódicas e rigorosas, por intermédio de fiscais da prefeitura designados e preparados para esse trabalho, nas lojas de videogames com a finalidade de verificar se o estabelecimento está respeitando a idade estabelecida na capa do game, punindo-o com multas e recolhendo o material do comércio que esteja desrespeitando as normas preestabelecidas. Além do mais, os pais/responsáveis devem acompanhar de perto, qual jogo que seu filho está jogando e pesquisar sobre ele para saber qual o seu objetivo.