Materiais:
Enviada em: 11/10/2018

A série americana, "Kiss Me First", aborda a história de uma jovem viciada em jogos onlines, e que por esse motivo, só consegue em sua maior parte manter relações sociais online. Consoante ao demonstrado na obra cinematográfica, o vício em jogos online é uma realidade na sociedade. Nesse cenário, cabe analisar como a irresponsabilidade tecnológica e, no entanto, as consequências desse ato influenciam a problemática em questão.       Jogos eletrônicos já foram acusados de causar problemas como obesidade, déficit de atenção, timidez e agressividade excessivas. Outros estudos, porém, alardearam seus benefícios no desenvolvimento de noção espacial, habilidades visuais e motoras e no combate ao declínio mental que surge com a idade. A tecnologia, dizem especialistas, não é vilã nem mocinha. O segredo é o uso adequado. Mas, para pais de crianças e adolescentes da geração digital, isso nem sempre é algo fácil de definir.       Como o cérebro de crianças e adolescentes ainda não está totalmente formado, eles têm mais dificuldade para controlar seus impulsos, explica a neuropsicóloga Adriana Foz. "Os pais precisam estar próximos para ampará-los, assim como cuidam de um bebê que está aprendendo a andar." No caso de crianças menores, continua, cabe aos pais determinar quando, como e para que usar o computador. Com os adolescentes é preciso manter o diálogo. "O mundo digital oferece inúmeras oportunidades de desenvolvimento cognitivo, aprendizagem e diversão. Não temos como negar nem omitir, mas aprender a fazer um uso saudável e agregador." Entrevista do Estadão- portal do Estado de São Paulo.      Ademais, a diferença entre o uso abusivo e o recreacional da internet e dos jogos eletrônicos ainda é um pântano mesmo para especialistas, essa geração digital, foi educada sob a perspectiva de estar conectada e tem características muito diferentes das anteriores. Possuem mais amigos virtuais que reais. Preferem conversas online. Até seus bichos de estimação são virtuais.      Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Proibir o uso do computador ou do videogame, não é a solução. O melhor que os pais podem fazer é ter uma atitude preventiva. Para isso é preciso conhecer as possibilidades do mundo virtual, aproximar-se do jovem, acompanhar o uso das tecnologias e ajudá-lo a discriminar o bom e o ruim. Que os pais definam um horário fixo, uma área fixa para que consigam monitora-los, os pais precisam conhecer o jogo para saber se de fato é apropriado, e o principal é o acompanhamento diário, com estas atenções as crianças e adolescentes ficarão mais seguras, neste mundo virtual.