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Enviada em: 26/10/2018

A partir do século XVIII, desde os processos denominados “Revoluções Industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercados. Nesse sentido, o desenvolvimento tecnológico propiciou a utilização de eletrodomésticos. Diante disso, convém realizarmos uma análise crítica do hábito abusivo de jogos eletrônicos no Brasil.    Primeiramente, é indubitável a necessidade de programas educativos sobre os perigos do uso de jogos eletrônicos. Dessa forma, o economista britânico Arthur Lewis, ganhador do Prêmio Nobel, relata que a educação deve ser vista como investimento. Assim sendo, é inadmissível a precariedade das instituições educacionais na abordagem de informações sobre os perigos do uso excessivo de games.     De maneira análoga, segundo o jornal O Globo, o Brasil é o 10° país mais desigual do mundo. Isso reflete na dificuldade de orientar diferentes públicos específicos. Somado a isso, cabe ressaltar a ineficiência do Estado em advertir a sociedade, principalmente, sobre o que seria um perfil de uso normal e quando a utilização de equipamentos eletrônicos para jogos se torna algo prejudicial. Sob tal óptica, o cenário nacional parece fazer alusão contrária aos princípios de Lewis, pois a incúria ocorrida pelo governo contribui, significativamente, para a desinformação da população.      Diante do exposto, é fundamental que o Ministério da Saúde fomente o uso de campanhas preventivas, sobre o distúrbio de games, por meio de palestras em escolas, já que ela possui um papel fundamental na formação dos educandos, juntamente em eventos abertos e com o público jovem, a fim de informar toda a sociedade. Desse modo, será possível alertar a todos sobre os perigos por trás do exercício imoderado de jogos eletrônicos.