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Enviada em: 26/10/2018

A família é uma instituição social de caráter normativo que visa ao estabelecimento de regras para manter o bom funcionamento do lar. Porém, por meio da ausência da instrução e de controle dos responsáveis pelos jovens na utilização dos aparelhos eletrônicos levam, algumas vezes, a consequências muito graves. A prova disso são os casos de uso excessivo dos jogos eletrônicos elevando o índice dos problemas psicológicos e de socialização na população.        Em primeira análise, é importante ressaltar que o aumento da taxa de vícios tecnológicos estão ligados diretamente com a falta de segurança pública, impedindo que as crianças possam brincar nas ruas. Com isso, vale salientar que, diante do artigo 6° da Constituição de 1988, é dever do Estado garantir segurança para todos os cidadãos. Em outra perspectiva, a família tem perdido bastante o controle do uso dos “games” pelos jovens, o que passa, muitas vezes, de um entretenimento saudável para um problema de dependência. Como prova disso, é essencial lembrar que, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o vício nos jogos passou a ser considerado um distúrbio mental que, em alguns casos, faz do indivíduo um possível suicida.         Desse modo, retornando à educação, é possível dizer que, usada de forma inteligente, os “games” podem reverter o alto índice de analfabetismo em todo o Brasil. Pois, de acordo com o pedagogo Paulo Freire, “a educação transforma as pessoas e estas mudam o mundo”. Outrossim, a dependência dos jogos eletrônicos tem influenciado no desempenho escolar das crianças devido ao cansaço físico e mental impulsionados pelo tempo gasto com os “videogames”. A prova disso é que, segundo uma pesquisa publicada no Portal R7, as crianças ficam, em média, 20 horas por semana jogando, sendo 12% meninos e 5% meninas os consideramos viciados, tornando disso uma questão de saúde pública.       Em virtude dos fatos mencionados, é importante dizer que o vício em jogos agora é considerado um problema grave que requer mais atenção. A princípio, o Estado deve, junto com o Ministério da Saúde, criar clínicas para dar mais acessibilidade aos que já sofrem com a dependência para combater esses transtornos. Em seguida, a família precisa impor limites nos jovens, permitindo o uso dos eletrônicos após estudarem e algumas horas nos finais de semanas. Por fim, o Ministério da Segurança precisa implementar patrulhas e postos com policiais espalhados pelas cidades, principalmente nas comunidades para que as crianças possam brincar nas ruas e fazer do Brasil um país melhor.