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Enviada em: 26/11/2018

A Terceira Revolução Industrial, ou Revolução Informacional,  começou em meados do século XX, momento em que a eletrônica aparece como verdadeira modernização da indústria, que abrange o período que vai de 1950 e até a atualidade. A mesma possibilitou o maior uso de tecnologias entre os jovens fazendo com que o que antes era o interesse em brinquedos, hoje em dia  o desejo de crianças  são celulares , computadores e jogos eletrônicos o que de fato, podem causar vícios como também seres humanos violentos conforme o jogo acessado.       O conceito sociológico de socialização primária remete ao fator no qual criança aprende as regras básicas da sociedade, a moral e os modelos comportamentais do grupo a que se pertence. Dessa maneira, quando uma criança cresce rodeada de aparelhos eletrônicos e desenvolve sua habilidades cognitivas por meio dos mesmo essa atividade se perpetua além do necessário, ela acaba criando um vínculo de dependência ou até mesmo um vício. Logo, quando adolescentes ou adultos esses indivíduos se negam a deixar esses dispositivos de lado e privando-se de necessidades básicas como interação social ou até mesmo refeições adequadas apenas para jogarem.       Ademais, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 100 jovens, 5 possuem transtornos psiquiátricos decorrente da quantidade de horas acima do limite ideal, diante das telas. Outro problema observado é o aumento da obesidade infantil e juvenil, devido ao fato de que as crianças não se contentam com apenas uma hora ou menos diária concentrado nos jogos, a quantidade de tempo sentados sem se movimentar, leva as crianças e adolescentes a serem adultos doentes, com o excesso de tempo focados nos jogos,       Destarte, diante dos fatores pontuados acima é possível concluir que como não é possível frear o desenvolvimento tecnológico, e que existem malefícios no uso do mesmo, é preciso um equilíbrio, a fim de que haja uma coexistência harmônica entre a evolução tecnológica e a boa saúde física e mental das crianças. Portanto, o ideal seria o Ministério Publico e as instituições particulares implantassem políticas de orientações aos pais, responsáveis e alunos que dessem instruções de monitoramento do uso de aparelhos eletrônicos e estabelecendo um limite de tempo para jogar a fim de evitar consequências indesejadas.