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Enviada em: 25/03/2019

Jogos violentos: péssimas influências?    A interferência dos jogos de videogame no cotidiano das pessoas é bastante retratada na série Black Mirror. Assim como nas telas, esse cenário também é muito visível na realidade, resultando no vício e na obesidade dos jogadores. Infelizmente, uma parte da população defende a ideia de que os jogos violentos estão por trás de crimes ocorridos na sociedade. O impasse não está nos jogos, mas sim na violação da idade mínima requerida e na presença de distúrbios psicológicos nos jogadores, sem um acompanhamento profissional.    Neste contexto, grande parte dos jovens não respeitam a idade necessária para adquirir um jogo e nem enfrentam obstáculos ao jogá-lo, o que é muito perigoso. A separação entra a fantasia e a realidade ocorre quando a criança já consegue entender o que pode ou não fazer. Mas se entrar em contato com os jogos violentos antes desta percepção, a distinção entre estes dois mundos torna-se mais difícil.       Além disso, pessoas que apresentam problemas psicológicos também podem enfrentar péssimas consequências ao entrar em contato com um jogo violento. Se o indivíduo tiver uma tendência à violência, por exemplo, pode encontrar ideias no contexto dos jogos e, assim, praticá-los na vida real.        Portanto, para minimizar os casos em que ocorre a “influência” dos jogos na vida da pessoa, o governo deveria, através de investimentos, aumentar a fiscalização da idade do consumidor na hora da compra, para que, assim, menores de idade não possam adquirir jogos que não sejam determinados para sua idade. A família, também, teria de supervisionar os jogos dos jovens em casa, além de explicar para estes a importância de se aterem às idades impostas em cada jogo. Por fim, no primeiro sinal de problema psicológico, amigos e familiares deveriam levar o jovem à casa de saúde, para quem, então, este tenha o acompanhamento de especialistas e possa usufruir jogos sem consequências irremediáveis.