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Enviada em: 27/03/2019

Vídeo games influenciam os jovens?     No dia 13 de março de 2019, dois ex alunos da escola Raul Brasil localizada em Suzano, São Paulo, invadiram a escola, mataram 8 pessoas, um dos assassinos matou o parceiro e em seguida se suicidou. Esse caso fez o Brasil e o mundo relembrar outros acontecimentos semelhantes. Segundo o General Mourão, vice presidente do Brasil, os vídeo games violentos que os jovens gostam atualmente influenciam sua formação e tornam os jovens violentos. Essa fala do vice presidente repercutiu pelo país inteiro e levantou a questão, “vídeo games influenciam os jovens?”. Apesar do que muitos acham os games não influenciam na formação dos jovens, os casos em que o adolescente se mostrou violento foram casos específicos que não tiveram relação com os jogos.     Um estudo da Universidade de Oxford, Inglaterra, mostrou que não existe relação entre a maneira violenta de alguns adolescentes agirem e os jogos que eles jogam. Além disso, a maioria dos jovens jogam games violentos, mas não são todos que desenvolvem um jeito violento de ser. O argumento das pessoas que dizem que a violência e os jogos tem relação, é que os jovens passam muito tempo nos vídeo games, e são expostos a muita violência, porém no mundo atual a violência está presente em tudo, na televisão, redes sociais, entre outros.     Nos casos de Columbine (caso americano em que dois jovens entraram na escola de Columbine, mataram varias pessoas e em seguida se suicidaram) e no de Suzano, por exemplo, os atiradores tinham o mesmo perfil: personalidade fechada, pouca interação social, mania de perseguição e resolução de problemas com violência. Nos dois casos os atiradores já apresentavam problemas psicológicos ou comportamentais bem antes de se envolverem com jogos virtuais violentos. No caso de Columbine, um dos meninos foi diagnosticado como psicopata e o outro com depressão. Em ambos os casos, as famílias relatam que os jovens sofriam bullying na escola.   Logo, para que acontecimentos como estes não voltem a ocorrer, as escolas precisam fazer campanhas contra o bullying, e punir alunos que o cometem contra seus colegas. Além disso, os pais devem se atentar na maneira de agir de seus filhos, e caso percebam qualquer atitude parecida com as supracitadas que estavam presentes no perfil dos atiradores, precisam dar apoio ao seu filho conversando com ele e levando-o em especialista como psicólogos ou psiquiatras.    Pessoas como as que cometeram tais crimes supramencionados, são doentes e frágeis, psicologicamente falando, e precisam de ajuda profissional para se tratar e ficar bem.