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Enviada em: 29/04/2019

Um dos itens indispensáveis entre os jovens no século XXI são os jogos eletrônicos, cujo desenvolvimento ultrapassou a era analógica, com cenários e personagens bem próximos da realidade, além da interação comumente utilizada nas redes de internet, a qual estimula as competições virtuais; porém, também traz à tona uma série de problemas e distúrbios comportamentais, em especial, nas crianças e adolescentes.            Muitos dos nossos jovens têm sido afetados pelo uso excessivo dos jogos eletrônicos no tocante ao desenvolvimento escolar, tendo em vista uma quantidade de tempo dedicado àquela atividade em detrimento dessa, causando um desequilíbrio entre os deveres do cotidiano normal de uma criança ou adolescente.        Outro aspecto importante a ser observado, como consequência negativa do excesso de tempo dispensado aos jogos eletrônicos, é o isolamento social do jovem que se submete a esse vício, cuja rotina de interação com os pais, demais parentes e amigos, sofre uma mudança radical, a qual pode influenciar em transtornos mentais, como: ansiedade, síndrome do pânico e depressão.         Diante dos problemas causados pelo uso excessivo dos jogos eletrônicos, o Ministério da educação deveria propor uma agenda pedagógica para ampliar a discussão sobre as consequências do abuso na utilização dos jogos eletrônicos, repassando orientações sobre o tema aos jovens em idade escolar, bem como aos pais e responsáveis, por meio de reuniões periódicas; além de ofertar um aumento na rede de atendimento psiquiátrico, por intermédio de avaliações e terapias com profissionais da saúde, em disponibilidade nas escolas das redes pública e privada. Dessa forma, a educação teria um importante papel no estímulo ao uso racional e salutar dos jogos, melhorando o desenvolvimento psicológico e intelectual  dos jovens.