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Enviada em: 26/06/2019

Sabe-se que, em 2015, a Organização Mundial da Saúde (O.M.S.) adicionou o vício em jogos de realidade virtual em sua lista de classificações patológicas, sendo categorizada como Transtorno Psiquiátrico. Mas será que esta atividade traz apenas efeitos negativos para os jovens?       Ainda que este divertimento com simuladores seja considerado uma  problemática em quase todos os países e, o mesmo, tem dominado bastante espaço e tempo na rotina de alguns jovens no mundo pós-moderno, é comum perseverar opiniões favoráveis de profissionais da educação.       Sendo assim, de acordo com a professora da Universidade Federal de Santa Catarina (U.F.S.C.), Daniela Ramos, as atividades de entretenimento virtual no contexto escolar traz o benefício de habilidades cognitivas, emocionais e sociais, pois os jogos favorecem a interação social e a colaboração mútua.     Além disso, com a imersão nestes jogos é possível aumentar a velocidade de raciocínio, melhoria na resolução de problemas, como lidar com frustrações e erros da vida real, desenvolve coordenação motora e estimula o trabalho em equipe, já que mesmo os jogos sendo virtuais, é preciso que o jovem tenha a colaboração de outros jogadores para efetivar determinadas atividades.      Portanto, é preciso que, pais e educadores estejam em constante vigilância dos jogos eletrônicos presentes no cotidiano dos jovens, para que assim, seja possível evitar aqueles que cultuem preconceitos, violência gratuita e racismo. Assim como, também, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações deverá bloquear a presença de jogos de efeitos nocivos em servidores no Brasil e, em consequência disso, deverá criar leis severas para punir profissionais de design de games que estejam indo contra o desenvolvimento humano e social dos usuários.