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Enviada em: 21/08/2019

A chegada da internet, em 1969, no contexto da Guerra Fria, possibilitou o surgimento de novos mercados mundiais, nos quais inclui-se o de jogos eletrônicos. Contudo, após ter mais que duplicado suas vendas desde 1996, muitas pessoas questionam os malefícios causados às crianças por esse entretenimento, enquanto outras apontam os benefícios sociais e cognitivos do mesmo.       De fato, a discussão quanto a personalidade agressiva, advinda de jogos violentos, existe desde a criação desses. Em consonância, o presidente Donald J. Trump, grande líder de uma potência mundial, assume posição extrema, contrária a utilização dos jogos pelos jovens, além disso, afirma ser essa a causa do vasto número de tiroteios nos Estados Unidos. Nesse viés, assim como Trump, grande parte dos cidadãos acreditam que a violência vista em jogos incita à atitudes violentas ante a sociedade.       Entretanto, a Universidade de Oxford, após realizar pesquisas acerca do tema, relata não ter encontrado relação entre jogos com temática agressiva e comportamento cruel. Outrossim, a Associação Americana de Psicologia atesta que videogames podem melhorar a aprendizagem a saúde das crianças, além de promover benefícios sociais. Diante disso, comprovam-se os ganhos com o uso desse tipo de tecnologia, visto que os mais jovens, ao utiliza-la com sabedoria, podem lapidar os conhecimentos escolares e ainda melhorar a interação e comunicação com pessoas.       Assim, mesmo com tantos benefícios, a atenção quanto aos efeitos dos jogos eletrônicos ainda é necessária. Desse modo, cabe ao Governo Federal, em conjunto com a mídia e Organizações Não Governamentais (ONGs), fiscalizar os videogames disponíveis no mercado e os seus consumidores, por meio de questionários em redes sociais sobre o comportamento das crianças em face dos jogos, de maneira à garantir que essas contem apenas com os benefícios da tecnologia.