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Enviada em: 09/08/2017

As brincadeiras típicas da infância como, por exemplo, pular cordas, queimadas e pique-pegas estão, lamentavelmente, sendo reduzidas das vidas dos jovens na atualidade. Entretanto, os jogos eletrônicos estão a cada vez mais presentes, segundo o estudo do Pew Internet & American Life Project, em 2015, nos Estados Unidos, 80% dos jovens entre 10 e 17 anos jogavam videogames diariamente. Ainda que não comprovado pela ciência que esses jogos sejam nocivos à saúde mental, é preciso cuidado.     O fascínio pela tecnologia, que sempre surpreende com novidades, é uma das causas pelas quais os jovens são tão vidrados nos jogos eletrônicos. Ademais, o pais ,geralmente, incentivam esses jogos por preferirem que os filhos fiquem em casa devido à violência das ruas. Dessa forma, é comum que crianças e adolescentes passem horas vidrados nos computadores e celulares. Além disso, os jogos via internet permitem que passem o dia inteiro em contato com seus colegas, já que nem todos têm a oportunidade de saírem de casa para se encontrarem. E o sedentarismo também é uma das causas da preferência de jogos onlines a jogos que necessitem de movimentos físicos.     Os efeitos causados pelos jogos eletrônicos podem ser bastante positivos quando esses são usados moderadamente. Um deles é o fato de esses tipo de jogo desenvolver habilidades como, por exemplo, a destreza, a percepção e  induzir o raciocínio lógico. Todavia, há, também, os efeitos negativos como a maior propensão à obesidade e doenças a ela relacionadas- diabetes, tromboses e hipertensão. Além disso, por passarem horas frente ao computador, os estudos podem ser prejudicados, pois terão menos tempo para se dedicarem às tarefas escolares e tenderão preferir jogar a ler. E com a comodidade dos celulares e tablets as aulas também podem ser afetadas, pois os jogos tiram a atenção dos alunos.      Em suma, depreende-se que os jogos eletrônicos devem ser monitoradas para que deles se aproveite apenas seus benefícios. Para isso, é importante que o governo invista nas construções de praças com quadras poliesportivas, brinquedos e aparelhos de ginástica a fim de incentivar a prática de exercícios físicos. E devem aumentar o policiamento e o número de guardas municipais para que as famílias sintam mais seguranças em permitir que os filhos brinquem nas ruas em vez de apenas ficarem no computador. Além disso, as escolas devem incluir mais computadores e jogos educativos em suas didáticas, indicarem jogos eletrônicos que estimulem a memória, passarem revisões de matérias por vídeos mais descontraídos a fim de que os jovens utilizem seus aparelhos para estudarem. Ademais, a mídia deve promover propagandas e reportagens sobre os males do sedentarismo para que famílias sejam conscientizadas e monitorem o tempo que seus filhos passam nos computadores e os estimulem a praticarem esportes.