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Enviada em: 24/10/2017

O filme “Percy Jackson, o ladrão de raios”, dirigido por Chris Columbus, retrata a mitologia grega no século XXI. Na obra, Percy, filho de Poseidon, á caminho de um acampamento para semideuses, entra no Lotus Hotel e Casino, em Las Vegas, onde passa a ser enfeitiçado pelo lugar cheio de jogos, que faz com que o tempo passe devagar e nunca se queira sair de lá. Ao transpor a temática de jogos eletrônicos e seus efeitos nos jovens, percebe-se que a sinestesia vinda do entretenimento lesiona tanto a formação da personalidade, quanto a saúde dos jovens. Ora, o rol de mazelas narram o óbvio _ a juventude subsiste em devaneios.         Ao principiar tal visão, é valido ressaltar que há divergências a respeito de reações agressivas possivelmente incitadas por esses entretenimentos. Contudo, cientistas da Universidade de Indiana nos Estados Unidos afirmam que jogos violentos estimula sentimento depressivo nos mais novas. Com efeito, expô-los a esse tipo de imagem é desaconselhável. Ademais, os jovens não possuem solidez no limite de tempo gasto com esses aparelhos... Resultados: comportamento antissocial além de lesionar a vida acadêmica dos mesmos_ eis o conhecimento às avessas.         Essa escassez de postura advém, sobretudo, da ausência de concepções e de uma formação por parte da população e dos entes competentes. Além disso, a carência de investimentos por entretenimento alternativo – jogos esportivos, atividades ao ar livre- torna a geração Y cada vez mais sedentária, obesa e hipertensa. Contribui ainda para esse dilema, a falta de fiscalização que vigore a lei nº 8.069/90 assegurando a classificação indicativa dos videojogos. Tais fatos torna o fim de tal mazela um processo ainda mais moroso. De fato, a intervenção estatal se tonar necessária.         Torna-se evidente, portanto, a necessidade de discussão e implementação de medidas que vislumbre a lucidez nos jovens. Para tal, as câmaras municipais, por meio de vereadores, deverão expandir as fiscalizações em cybers, objetivando minorar a quebra de incisos constitucionais que protegem as crianças e adolescentes. Somado a isso, o Ministério da Educação, através da escola, deverá elaborar projetos para o plano pedagógico, utilizando os jogos como ferramenta pedagógica em aulas interdisciplinares, a fim de trabalhar habilidades como concentração e coordenação motora nos discentes. Por fim, a mídia orientar aos pais o diálogo com os filhos, com o objetivo de incita-los a procura de entretenimentos alternativos, além de conduzi-los a limitar o uso desses aparelhos, afinal, como apregoa Mahatma Gandhi: “o futuro dependerá do que fazemos no presente”.