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Enviada em: 13/02/2018

Segundo o físico teórico Albert Einstein, tornou-se aterradoramente claro que a nossa tecnologia ultrapassou a nossa humanidade. Sob essa ética, é importante observar como os jogos eletrônicos estão cada vez mais presentes no cotidiano de crianças e adolescentes. Essa realidade permite questionar: quais os benefícios e as consequências do uso desses aparelhos?     É inegável que a tecnologia, desde a Primeira Revolução Industrial, em 1789, trouxe facilitadores para a sociedade. Grande parte da juventude, por sua vez, não abre mão do entretenimento virtual por videogames de última geração. Decerto os jogos podem auxiliar no desenvolvimento das crianças, uma vez que estimulam o aprendizado e ajudam a progredir habilidades. Além disso, agilidade, atenção, coordenação e raciocínio lógico podem ser vantagens das máquinas, contanto que seja usada com moderação e controle.     Trata-se, como se vê, de um uso saudável e limitado, com o cuidado de não gerar um mau costume. Nesse contexto, vale destacar que a OMS (Organização Mundial da Saúde), em 2018, considerou o vício em games um transtorno mental. Diante disso, deve-se pontuar os comportamentos e sintomas do distúrbio, isto é, não ter controle da frequência e priorizar os jogos a outras atividades. Ainda cabe ressaltar que a interatividade virtual estimula o neurotransmissor "dopamina", cujo produzido em excesso, bloqueia o autocontrole. Evidenciando um perigo para o público jovem.     Entende-se, portanto, que a população deve atentar-se aos riscos dos aparelhos eletrônicos a fim de atenuar o vício. Posto isso, cabe às famílias imporem limites e estabelecer horário máximo para o uso de videogames, propondo novas atividades prazerosas como brincadeiras ao ar livre ou passeios em parques. Essa medida, aliadas às emissoras abertas de televisão, com a responsabilidade de informar os riscos e sintomas do uso desmoderado de eletrônicos, contribuirão para um país menos virtual e mais independente.