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Enviada em: 17/06/2018

Ao final do século XIX, no Brasil, a palmatória criada pelos jesuítas migrou para as escolas como forma de disciplinar os alunos. A posteriori, com o ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE a prática foi abolida, pois o diálogo passou a ser uma melhor forma de educar. Todavia, há debates que se confrontam quanto à proibição das palmadas, no qual devem ser analisadas.            A priori, de acordo com a LEI 7672/2010, menores de 18 anos têm por direito serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos. A lei supracitada foi promulgada de acordo com o Senado noticias, devido ao caso de um menino chamado Bernado,no Rio Grande do Sul,que foi agredido pelos pais até chegar a falecer. Nesse ínterim, esse caso representa diversas famílias brasileiras que miram erroneamente a agressão física, onde na maioria das vezes é malograda e não tem o poder de reeducar.           Outrossim , o diálogo é a solução mais plausível para corrigir falhas de um jovem , visto que não se educa com coerção. A falta de intimidade dos pais com os filhos dificulta a interação com os problemas destes, com isso, muitas vezes, os filhos se encontram desencorajados de contar suas situações e seu cotidiano por medo de que seus pais os agridam fisicamente ou verbalmente, logo , agredir só mostra quem tem mais força , mas não tem principio nenhum ; isso corrobora literalmente a frase do escritor Augusto Cury no qual afirma que “Os fracos usam a força,os fortes o diálogo” . Assim, os jovens irão continuadamente cometer atos ilícitos e os pais agindo sem instrução irão apelar para a palmada, o que irá contribuir para esfacelar a relação parental entre os membros da família.                 Por conseguinte, é premente que haja a resolução desses impasses acerca da palmatória , haja vista que a mesma não é uma solução plausível para se educar.Cabe ao Estado, por meio da mídia , realizar palestras em lugares públicos como em praças , escolas e universidades , com pessoas que têm filhos , com intuito de alertar , com auxílio de um psicólogo , como dialogar e resolver os problemas com os seus descendentes. A punição com a lei supracitada é admissível, portanto, ainda é preciso realizar fiscalizações , com psicólogos que irão acompanhar em casas o cotidiano das famílias e as instruindo.