Materiais:
Enviada em: 29/04/2019

Palmadas para educar       Em 2014 foi aprovada a Lei de número 13010 (lei da palmada), mais conhecida como lei do Menino Bernardo, que diz “A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais...”. Houve uma imensa polêmica com esta lei, já que a palmada, para muitos, é um meio de educar a criança.         Desde tempos passados, palmatória foi um meio de educar as crianças. Muitos faziam uso do abuso de poder, descontando sua raiva e descontentamento na criança. Todavia, espancamento, palmadas excessivas e sem fundamento, são situações diferentes do que dar uma palmada para educar.         O caso Bernardo, que teve seu julgamento terminado em março de 2019, é um trágico exemplo de um tremendo crime contra uma criança, partindo da agressão física, um claro exemplo totalmente o oposto de uma simples palmada educativa. O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) é um órgão público que garante os direitos de crianças e adolescentes. Tais casos devem ser reportados para ele antes mesmo de se agravarem. Maltrato e abuso com crianças são uma triste realidade atual, que deve-se ser combatida.         Como diz o teólogo Emerson Arruda “discursos de ódio precisam ser tratados com seriedade, assim como leis que garantam a segurança de todos. Entretanto, essa ação do Estado é mais uma tentativa de tirar da família o papel formativo”, ou seja, a família deve educar do seu jeito, porém nunca abusando de sua autoridade..         Nunca teve-se uma fórmula de como educar uma criança, mas com diálogo e leves palmadas educativas é o jeito de muitos, e deu muito certo em diversas famílias. Instituições públicas e privadas, como conselho tutelar e ONG’s, devem fazer campanhas e fiscalizar casos de violência infantil. Deve-se aplicar punições mais severas para os que fazem atrocidades como o caso de Bernardo Boldrini. Instituições não devem deixar o caso com a criança se agravar, e para isso, deve-se contar com o apoio da população na parte de denúncia, seja de suspeita ou um fato verídico, para os órgãos conseguirem evitar eventuais casos de violência. Espancamento é uma coisa, educar é outra.