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Enviada em: 29/04/2019

Em 13 de novembro de 2014 foi criada a Lei 13.010, também conhecida como lei do menino Bernardo, essa lei proíbe o uso de castigos físicos ou tratamentos cruéis e degradantes contra crianças e adolescentes no Brasil, isto é, em teoria a lei deveria ajudar a lei a punir melhor casos onde os pais da criança extrapolam da sua autoridade e tentam educar seus filhos com violência ou castigos cruéis. Mas teoria e pratica são a mesma na teoria, mas não na pratica. Ou seja, há casos onde os pais reclamam que não podem educar seus filhos devidamente e há casos onde os filhos abusam dessa lei e se poem assim de seus pais, causando atrito na família e prejudicando sua própria educação e caráter, mesmo sem saber, então a pergunta que resta é: Essa lei é mesmo necessária?        Para responder essa pergunta precisamos analisar os fatos. Sabemos que agora existe uma lei que deixa bem claro que qualquer ato que cause dor ou lesão é proibido. Portanto alguns pais se sentem sem chão no terreno da educação, já que algumas crianças se mostram realmente rebeldes diante dos ensinamentos de seus responsáveis.         “A palmada é uma maneira de educar também, porque a gente conversa uma, duas, três vezes, mas uma hora que a criança quer enfrentar o pai. Parece que ela acha que está certa e não entende mesmo. De vez em quando tem que dar uma palmadinha. Não tem como”, opina a estudante Vitória Moreira da Silva, que é mãe de uma menina de 8 anos. Mas... Será que é certa a conduta desta mãe? Existem tantos métodos educativos que a psicologia oferece, é mesmo necessário que os pais punam seus filhos? A quem diga que um tapinha doí, e doí muito. Os especialistas alegam que por mais que pareça fácil, não é a maneira certa, seja porque a criança vai crescer com raiva reprimida, graças aos castigos físicos, ou que vai crescer com uma magoa grande por ter apanhado dos pais. Enfim, são tantos os pontos de vista, por mais que a humanidade tente, ninguém possui a onisciência necessária para julgar todos os casos como um só. O ponto é, a existência dessa lei atrapalha mais do que ajuda, pois, se existem leis que protegem o direito do ser humano, qual o motivo de uma lei tão especifica e que mais atrapalha do que ajuda? Na minha opinião pessoal essa lei deveria ser reescrita  analisando melhor a situação como um todo.