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Enviada em: 31/05/2017

Lei da Palmada Em uma sociedade marcada com histórico de violência, partindo da escravidão até a ditadura militar, os reflexos da criação dos filhos sob palmadas e outras agressões deixam marcas profundas durante a formação do individuo, principalmente na infância e adolescência trazendo a tona a necessidade da criação da "Lei do Menino Bernardo" ou a "Lei da Palmada". De acordo com o Mapa da Violência, estatísticas apontam 6,5 homicídios por hora com dados de 2014. Em reflexo o Brasil ocupa a quinta posição entre 83 nações entre índices de feminicídio, ocorrendo principalmente entre parceiros íntimos em violência domestica e familiar. Num momento de grande discussão de diversos assuntos, refletir sobre a criação dos filhos é necessário por ser a base de outros problemas enraizados hoje na sociedade. Afim de reduzir o índice da UNICEF, em que a cada 10 crianças 6 são punidas por palmadas, a Lei é necessária por propor uma quebra no ciclo de dor onde adultos acreditam que agressão, começando com a palmada, é uma forma de educar e impor respeito. A sociedade infelizmente acaba refletindo isso em insegurança, medo, dificuldade em socialização e aumento de doenças psicológicas como depressão e ansiedade. Quebrando o ciclo de violência, é necessário começar reformulando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), onde propor medidas mais rígidas aos responsáveis que utilizam de palmadas como método de educação. Começando como acompanhamento psicológico, afim de avaliar as condições dos responsáveis e quais as motivações que levam a agressão. Impedir quaisquer tipos de financiamentos, seja de imóveis ou de veículos no período de acompanhamento até obter o aval psicológico e recuperar a guarda das crianças, se necessário. E por fim divulgar em mídias sociais e TV as novas modificações, além de campanhas, afim de diminuir as estatísticas e zerar este índice.