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Enviada em: 15/06/2017

Durante a Revolução Industrial, ocorrida em meados do século XVIII, as crianças eram vistas como trabalhadores normais e estavam submetidas à condições desumanas, como a longa jornada e a intensa inalação de poluentes. Com o passar dos anos, muitas conquistas foram alcançadas para essa parcela da população e, entre essas, a Lei Menino Bernardo faz-se polêmica, sobretudo pela proibição da violência. Nesse contexto, destaca-se o contexto histórico e a contribuição social.        Em primeira análise, é válido mencionar que as sociedades antigas e os governos autoritários usavam a violência como método de repreensão. Por conseguinte, a persistência da violência indica a inércia do pensamento social e a inadaptabilidade às mudanças. Tal condição é fruto, primordialmente, da educação, pois , segundo Paulo Freire, "Se a educação não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda".     Ademais, o filósofo francês Jean-Paul Sartre disse que a violência é sempre uma derrota, independentemente do modo no qual ela se manifesta. Deve-se aos seus efeitos, tendo em vista o convívio com a violência. Entre esses, estão a intolerância de qualquer natureza e violência doméstica, problemas sociais de grande proporção.        Infere-se, portanto, que a Lei Menino Bernardo é um avanço social. No âmbito civil, a família e as ONG's devem promover debates e palestras sobre os benefícios da educação com o intuito de tornar o pensamento social homogêneo. Segundo Pitágoras, a educação de crianças evitaria o castigo de homens. Além disso, a Polícia Civil deve desenvolver ações de inteligência policial para identificar os casos e enviá-los à assistência social. Desse modo, a lei terá maior aceitação.