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Enviada em: 27/06/2017

Aprovada em 2014, a Lei da Palmada ainda causa muita polêmica e divide opiniões. Há quem  considere a lei invasiva e prejudicial ao âmbito familiar. Por outro lado há os que a consideram como uma superação de costumes arcaicos. De fato, a palmada na criação dos filhos é algo culturalmente aceito, entretanto está longe de ser a melhor maneira de educá-los.      Marcada pela tragédia do menino Bernardo Boldrine, a lei da Palmada ou "Lei do Menino Bernardo" ganhou diversas interpretações. Entre elas esta a visão educativa dessa medida. Isso porque o Estatuto da Criança e do Adolescente  (E.C.A) já previu em 1990 a punição em casos de violência contra menores.  Dessa forma é possível adotar a medida de 2014 como um incentivo a discussão sobre limites dentro do que se entende por educação familiar.       Entre as soluções adotas pela lei estão o acompanhamento psicológico e palestras com o intuito de auxiliar os responsáveis na educação de seus filhos, sempre com foco  no diálogo. Junto a isso, surge o convite a inovação  de conceitos e a reflexão sobre os métodos usados na formação dessas crianças, que por si só já é um grande avanço.     Por fim, nota-se que com a ajuda do Estado serão grandes as chances de melhorar o convívio e a disciplina dentro dos lares. É preciso atentar-se ao reforço de idéias que preparam a sociedade para um futuro mais humano,  o que gradativamente trará o melhor resultado a todos.