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Enviada em: 24/10/2017

Já foi tempo em que o filho, quando desobedecia, levava umas boas palmadas dos pais. Alguns até excediam, utilizando-se de cinto ou fios. Inclusive nas escolas, os castigos físicos eram frequentes e as professoras colocavam os desobedientes ajoelhados no milho ou batiam com régua em suas mãos. Porém, a Lei Menino Bernardo de 2014 proíbe esse tipo de correção hoje, mas nem todos entendem ou aceitam sua proposta. Por isso, é importante uma análise das causas e consequências dessa questão para que o método educativo seja o mais eficaz possível.       Primeiramente, é importante entender os motivos e os desdobramentos da criação da Lei da Palmada. Sabe-se que gerações passadas cresceram a base de surras, tapas e puxões de orelhas, gerando opiniões a favor porque acreditam que essa forma de punição livrou de caminhos errados, mas também contrárias, tendo em vista o sofrimento corporal e psicológico. No entanto, alguns responsáveis, no auge da sua ira e fora de qualquer controle emocional, ultrapassam os limites: o que era pra ser apenas uma correção transforma-se em um ato assassino. Dessa forma, é preciso superar essa herança escravocrata - na qual os negros eram submetidos a violência corporal - , e desenvolver meios mais humanos e justos na transmissão de valores e princípios aos pequenos indefesos, como o diálogo.