Materiais:
Enviada em: 09/04/2018

É indubitável que a lei da palmada, castigo físico aplicado às crianças e adolescentes, é frequente ponto de preocupações, críticas e configurações inferiorizantes no Brasil. Desde a época do Brasil Colônia quando, os padres jesuítas aplicavam severos castigos físicos nos seus alunos, os quais eram jovens de menoridade, pelas tarefas não realizadas e má criação, o impasse persiste, porém, hodiernamente, é proibido qualquer ato de agressão contra mancebos no âmbito brasileiro. Entretanto, lamentavelmente, há casos de agressividade violenta ao público infantil e juvenil por familiares devido a uma série de fatores no entanto, nem todas as famílias concordam com a proposta abordada por essa norma penal. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas jesuíticas e a falta de alternativas educativas em relação ao mau comportamento de imberbes dificultam a resolução da questão.   Considerando-se a vasta miscigenação de raças e etnias, incipiência histórica do período colonial proveniente dos padres jesuíticos, além de motivos insignificantes como a teimosia que prejudicam na intervenção dessa problemática e localidades originárias na constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade e discordância  no que se concerne a lei da palmada, posto que essa aplica multas e até aprisionamento em quem a prática. Contudo, as pessoas acreditam que esse método faz com que as crianças e os adolescentes  aprendam o que é certo e, dessa maneira, obedeçam, mas não é bem assim que acontece, tendo em vista que esses acabam sofrendo tanto psicologicamente como fisicamente o que gera um sentimento odioso bem como o medo dos próprios responsáveis.    A Biologia nos mostra com Charles Darwin que nem sempre é o mais forte quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Nesse sentindo, acredita-se que medidas como ensinamento educativo para os pais de como educar as crianças e lidar com a fase adolescente seja propostas, pois, assim, haverá adaptações e, por conseguinte, um melhoramento na educação desses  e, principalmente, sem violência.     Convém, desse modo, ao Ministério da Educação promover, com uma parcela dos impostos públicos fornecidos pelo Governo, palestras, com psicólogos pediátricos e consultoras de educação infantil, nas instituições de ensino para os pais ou responsáveis pelos aprendizes para que, assim, esses sejam orientados sobre como agir em situações de mau comportamento dos estudantes sem o uso da força. Além disso, a Secretária de Educação deve impor, nas escolas, uma disciplina de boas maneiras para os alunos para que esses aprendam a ter um comportamento adequado. Afinal, um público que já foi tão punido historicamente pelos jesuítas por meio de palmadas é digno de diálogos e não de violência.